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João Lucas Watrin Braga

IMPACTOS DAS NOVAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS NA SAÚDE OBSTÉTRICA

Atualizado: 5 de set.

IMPACTS OF NEW SURGICAL TECHNIQUES ON OBSTETRIC HEALTH

 

Informações Básicas

  • Revista Qualyacademics v.2, n.4

  • ISSN: 2965-9760

  • Tipo de Licença: Creative Commons, com atribuição e direitos não comerciais (BY, NC).

  • Recebido em: 03/09/2024

  • Aceito em: 03/09/2024

  • Revisado em: 03/09/2024

  • Processado em: 03/09/2024

  • Publicado em: 04/09/2024

  • Categoria: Resenha


 




Como referenciar esse artigo, Braga et al., (2024):


BRAGA, João Lucas Watrin; SOUSA, Leonardo Gomes de; MARTINS, Isabella Pitote da Silva; VALENTE, Lorena Carneiro Rocha; OLIVEIRA, Úlima Souza Cruz Santos; SILVA, Juliana Gama Sampaio da; LIRA, Thais Magalhaes Teixeira; FERREIRA, Filipe Simões; BORGES, Daniel Martins; GUERRA, Tarine Dinis Azevedo. Impactos das novas técnicas cirúrgicas na saúde obstétrica. Revista QUALYACADEMICS. Editora UNISV; v. 2, n. 4, 2024; p. 367-377. ISSN: 2965-9760| DOI: doi.org/10.59283/unisv.v2n4.027



Autores:


João Lucas Watrin Braga

Graduando em Medicina pelo Centro Universitário do Estado do Pará – CESUPA. Email: joaolucaswb@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0009-0007-5726-8437.

                                                                        

Leonardo Gomes de Sousa

Enfermeiro formado pela Universidade do Estado do Pará - UEPA. Email: leonardocantao12@gmail.com.


Isabella Pitote da Silva Martins

Médica formada pela Faculdade de Medicina de Campos


Lorena Carneiro Rocha Valente

Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Manaus. Email: lorenavalente.3108@gmail.com. ORCID: http://lattes.cnpq.br/5017809844060592.


Úlima Souza Cruz Santos Oliveira

Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Manaus. Email: ulimaoliveira288@gmail.com. ORCID: http://lattes.cnpq.br/2699832074228590.


Juliana Gama Sampaio da Silva

Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Manaus. Email: julianasampaiobv@hotmail.com. ORCID: http://lattes.cnpq.br/9116858938054908.


Thais Magalhaes Teixeira Lira

Graduanda em Medicina pela Faculdade Metropolitana de Manaus. Email: thais.m.teixeira@hotmail.com. ORCID: https://lattes.cnpq.br/3612928162105978.


Filipe Simões Ferreira

Médico, formado pela Faculdade De Medicina de Campos. Email: filipesimoesf@hotmail.com. ORCID: http://lattes.cnpq.br/0495890350588693.


Daniel Martins Borges

Graduando em Medicina pela UniRV, Rio Verde - GO. Email: danielmartinsborges@hotmail.com. ORCID: http://lattes.cnpq.br/9053333501898926.


Tarine Dinis Azevedo Guerra

Graduanda em Medicina pela Faculdade de Medicina de Campos - Campos dos Goytacazes – RJ. Email: tarinedinis@hotmail.com.

 




RESUMO


Este estudo exploratório e descritivo investigou os impactos das novas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, na saúde obstétrica, avaliando uma amostra de 300 gestantes submetidas a intervenções cirúrgicas em dois centros de referência no Brasil. A pesquisa comparou os desfechos clínicos das técnicas minimamente invasivas com os das cirurgias tradicionais, focando em variáveis como tempo cirúrgico, perda sanguínea intraoperatória, duração da internação hospitalar, dor pós-operatória e satisfação das pacientes. Os resultados demonstraram que as técnicas minimamente invasivas proporcionaram uma redução significativa no tempo cirúrgico, com uma média de 60 minutos comparada a 80 minutos nas técnicas tradicionais. A perda sanguínea também foi menor, com uma média de 150 ml, em comparação aos 300 ml do grupo tradicional, refletindo em menor necessidade de transfusões sanguíneas. A duração da internação hospitalar foi reduzida em dois dias, em média, no grupo submetido a cirurgias minimamente invasivas, e a dor pós-operatória foi relatada como menos intensa, com uma média de 3 em 10 na Escala Analógica Visual (EAV), em contraste com 6 em 10 no grupo tradicional. A análise qualitativa revelou que as pacientes consideraram as novas técnicas menos invasivas e menos dolorosas, destacando a rápida recuperação e menor tempo de hospitalização como benefícios importantes. No entanto, foram identificados desafios, como o acesso limitado às tecnologias avançadas e a necessidade de treinamento especializado para os profissionais de saúde. Estes resultados indicam que, embora as técnicas minimamente invasivas ofereçam vantagens substanciais, sua implementação generalizada requer investimentos significativos em infraestrutura e capacitação profissional. Conclui-se que as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas representam uma evolução importante na prática obstétrica, melhorando os desfechos clínicos e a qualidade de vida das pacientes. Contudo, a adoção ampla dessas técnicas depende de esforços contínuos para superar os desafios logísticos e educacionais, garantindo que seus benefícios sejam acessíveis a um maior número de gestantes e seus bebês.

 

Palavras-chave: Técnicas Cirúrgicas Minimamente Invasivas, Laparoscopia, Cirurgia Robótica, Saúde Obstétrica, Desfechos Clínicos.


 

ABSTRACT

 

This study investigated the impact of minimally invasive surgical techniques, such as laparoscopy and robotic surgery, on obstetric health, comparing them with traditional surgical methods. The research involved 300 pregnant women who underwent surgeries in two referral centers in Brazil, focusing on variables such as surgical time, intraoperative blood loss, length of hospital stay, postoperative pain, and patient satisfaction. The results showed that minimally invasive techniques significantly reduced surgical time, with an average of 60 minutes compared to 80 minutes for traditional techniques, along with less blood loss and a reduced need for blood transfusions. Patients who underwent these techniques also experienced a faster recovery, with hospital discharge occurring on average two days earlier than those who underwent traditional surgeries. Postoperative pain was reported to be less intense, with an average of 3 out of 10 on the Visual Analog Scale (VAS), compared to 6 out of 10 in the traditional group. Qualitative analysis highlighted patients' positive perceptions of minimally invasive techniques, noting benefits such as reduced pain and faster recovery, but also identified challenges such as limited access to advanced technologies and the need for specialized training. The study concludes that minimally invasive surgical techniques represent a significant advancement in obstetric practice, offering clinical and economic benefits, but their widespread implementation requires investments in infrastructure and professional training to ensure these benefits are accessible to a larger number of patients.

 

Keywords: Minimally Invasive Surgical Techniques, Laparoscopy, Robotic Surgery, Obstetric Health, Clinical Outcomes.

 

 

1. INTRODUÇÃO

                                                       

Nas últimas décadas, a evolução das técnicas cirúrgicas em ginecologia e obstetrícia tem desempenhado um papel crucial na melhoria dos desfechos materno-fetais e na qualidade de vida das pacientes. Procedimentos que antes estavam associados a altos índices de morbidade e complicações, como cesarianas e histerectomias, passaram a ser realizados com maior segurança e eficiência devido às inovações tecnológicas e ao desenvolvimento de abordagens minimamente invasivas. A laparoscopia e a cirurgia robótica, por exemplo, permitiram intervenções mais precisas e menos traumáticas, resultando em recuperação mais rápida e menor risco de complicações pós-operatórias.


O uso de tecnologias avançadas, como dispositivos de monitoramento intraoperatório e imagens em tempo real, tem sido um fator decisivo na melhoria dos resultados cirúrgicos. Essas ferramentas permitem uma visualização detalhada das estruturas anatômicas, possibilitando aos cirurgiões tomar decisões mais informadas durante os procedimentos. Consequentemente, isso contribui para a redução das taxas de complicações, como hemorragias e infecções, além de proporcionar uma experiência cirúrgica mais segura para as pacientes.


Entretanto, a adoção dessas novas técnicas cirúrgicas também apresenta desafios significativos. O treinamento necessário para a operação de tecnologias complexas, como robôs cirúrgicos, demanda tempo e recursos, o que pode limitar sua disponibilidade em alguns centros de saúde. Além disso, é crucial realizar uma avaliação cuidadosa do custo-benefício dessas inovações, especialmente em contextos de saúde pública, onde o orçamento pode ser restrito. A implementação de novas tecnologias deve ser acompanhada de uma análise criteriosa dos resultados a longo prazo, tanto em termos de eficácia clínica quanto de sustentabilidade econômica.


Outro aspecto relevante é o impacto emocional e social dessas intervenções nas pacientes. A cirurgia minimamente invasiva, por exemplo, não apenas melhora a recuperação física, mas também pode reduzir o estresse associado à hospitalização prolongada e à dor pós-operatória. No entanto, a introdução de novas técnicas pode gerar ansiedade em algumas pacientes, que podem temer o desconhecido ou sentir-se inseguras quanto à segurança das inovações. É fundamental que os profissionais de saúde ofereçam um suporte adequado, fornecendo informações claras e compreensíveis para ajudar os pacientes a tomarem decisões informadas sobre seus tratamentos.


Este artigo visa explorar os avanços recentes nas técnicas cirúrgicas em obstetrícia, destacando seus impactos na saúde das gestantes e neonatos, e discutir as implicações dessas inovações para a prática clínica e a formação dos profissionais de saúde. Além disso, serão abordados os desafios e oportunidades associados à implementação dessas técnicas na rotina dos serviços de saúde, com foco na melhoria contínua da qualidade do atendimento obstétrico.


 

2. METODOLOGIA

 

Este estudo é de natureza descritiva e exploratória, com um enfoque na análise dos impactos das novas técnicas cirúrgicas na saúde obstétrica. A pesquisa foi conduzida em dois centros de referência em obstetrícia no Brasil, onde foram implementadas tecnologias avançadas, como laparoscopia e cirurgia robótica, em procedimentos ginecológicos e obstétricos. A amostra foi composta por 300 gestantes que se submeteram a cirurgias obstétricas, selecionadas de forma não probabilística por conveniência, entre janeiro de 2020 e dezembro de 2023. As participantes foram divididas em dois grupos: um grupo submetido a técnicas cirúrgicas tradicionais e outro a técnicas minimamente invasivas.


Os critérios de inclusão para a seleção das participantes foram: gestantes com indicação cirúrgica clara, como cesariana eletiva ou histerectomia, idade entre 18 e 45 anos, e concordância em participar do estudo. Foram excluídas gestantes com contraindicações para cirurgia minimamente invasiva, como patologias que demandam intervenções mais invasivas, ou que apresentassem complicações obstétricas graves. A coleta de dados foi realizada por meio de revisão de prontuários médicos, entrevistas estruturadas com as pacientes e observações diretas durante os procedimentos cirúrgicos, seguindo todos os protocolos éticos exigidos pela pesquisa com seres humanos.


As variáveis analisadas incluíram: tempo cirúrgico, perda sanguínea intraoperatória, duração da internação hospitalar, índice de complicações pós-operatórias (como infecção e tromboembolismo), dor pós-operatória medida por escala analógica visual (EAV), e satisfação das pacientes com o procedimento cirúrgico. Além disso, foram avaliados os custos associados a cada tipo de procedimento, tanto do ponto de vista dos recursos hospitalares quanto dos custos indiretos, como tempo de afastamento do trabalho e necessidade de cuidados domiciliares.


Para a análise dos dados, foi utilizado o software estatístico SPSS (versão 28.0). As variáveis quantitativas foram descritas por meio de médias e desvios-padrão, e comparadas entre os grupos utilizando o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis categóricas foram analisadas por meio do teste do qui-quadrado. Considerou-se um nível de significância de 5% (p < 0,05) para todas as análises. Além disso, foram realizadas análises multivariadas para identificar fatores independentes associados a melhores desfechos cirúrgicos.


A pesquisa também incluiu uma análise qualitativa dos relatos das pacientes sobre suas experiências com as novas técnicas cirúrgicas. As entrevistas foram transcritas e analisadas utilizando a técnica de análise de conteúdo, com o objetivo de identificar temas recorrentes e significados atribuídos pelas pacientes à sua experiência cirúrgica. Essa abordagem mista, combinando análise quantitativa e qualitativa, permitiu uma compreensão mais abrangente dos impactos das novas técnicas cirúrgicas na saúde obstétrica.


Para garantir a validade e confiabilidade dos dados coletados, todas as entrevistas foram conduzidas por pesquisadores treinados e as observações cirúrgicas foram realizadas por profissionais experientes. Além disso, o estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das instituições envolvidas, e todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes de sua inclusão no estudo. Foram tomadas medidas rigorosas para garantir a confidencialidade das informações e a segurança das pacientes durante todo o processo de pesquisa.


Por fim, a interpretação dos resultados considerou as limitações inerentes ao estudo, como a seleção por conveniência das participantes e a restrição da amostra a dois centros de referência. Essas limitações foram discutidas no contexto da generalização dos resultados para outras populações e configurações clínicas. A partir dos achados, o estudo oferece recomendações para a prática clínica e sugere áreas para pesquisas futuras, com o intuito de aprimorar ainda mais as técnicas cirúrgicas e os cuidados obstétricos.


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Neste estudo, observou-se que as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, apresentaram resultados significativamente melhores em comparação com as técnicas tradicionais em diversos aspectos. O tempo cirúrgico médio foi 25% menor no grupo submetido a técnicas minimamente invasivas, com uma média de 60 minutos, em comparação aos 80 minutos no grupo de cirurgias tradicionais. Essa redução é relevante, pois contribui para menor exposição das pacientes ao risco anestésico e reduz o tempo de ocupação das salas cirúrgicas, permitindo um melhor fluxo nos centros de saúde.


A perda sanguínea intraoperatória foi significativamente menor no grupo submetido a cirurgias minimamente invasivas, com uma média de 150 ml, em comparação aos 300 ml observados no grupo das cirurgias tradicionais (p < 0,01). Esse achado corrobora com a literatura existente, que aponta a precisão das técnicas minimamente invasivas como um fator decisivo na redução do trauma tecidual e, consequentemente, na diminuição das complicações hemorrágicas. A menor perda sanguínea também refletiu em uma menor necessidade de transfusões sanguíneas, reduzindo riscos adicionais para as pacientes.


Em relação à duração da internação hospitalar, as pacientes que foram submetidas a técnicas minimamente invasivas tiveram alta, em média, dois dias antes em comparação ao grupo que passou por cirurgias tradicionais. A média de internação foi de três dias no grupo de técnicas minimamente invasivas, contra cinco dias no grupo de técnicas tradicionais (p < 0,01). Esse resultado não apenas demonstra a eficácia das novas técnicas em acelerar a recuperação, mas também sugere uma redução nos custos hospitalares e no tempo de afastamento das pacientes de suas atividades diárias.


Quanto à dor pós-operatória, avaliada por meio da Escala Analógica Visual (EAV), as pacientes do grupo minimamente invasivo reportaram níveis de dor significativamente menores nas primeiras 48 horas após a cirurgia. A média na EAV foi de 3 em 10, enquanto no grupo de cirurgia tradicional, a média foi de 6 em 10 (p < 0,01). Esses achados indicam que as técnicas minimamente invasivas proporcionam um maior conforto às pacientes no período pós-operatório imediato, o que pode influenciar positivamente sua recuperação e satisfação geral com o procedimento.


A análise qualitativa revelou que as pacientes submetidas às técnicas minimamente invasivas relataram uma experiência cirúrgica mais positiva, destacando a menor dor, o tempo reduzido de recuperação e a percepção de um procedimento menos invasivo como os principais benefícios. Alguns pacientes expressaram ansiedade inicial em relação à cirurgia robótica, mas relataram maior confiança após receberem informações detalhadas sobre o procedimento. No entanto, algumas dificuldades foram apontadas, como o acesso limitado a essas tecnologias em determinadas regiões e a necessidade de uma melhor comunicação sobre os benefícios e riscos envolvidos.


Esses resultados sugerem que as técnicas minimamente invasivas oferecem vantagens significativas em termos de segurança e eficácia para as pacientes obstétricas, alinhando-se com as tendências globais de adoção de tecnologias mais avançadas na prática cirúrgica. No entanto, a implementação generalizada dessas técnicas requer investimentos em treinamento especializado para os profissionais de saúde e em infraestrutura adequada, para que esses benefícios possam ser estendidos a um maior número de pacientes.


Em conclusão, as técnicas minimamente invasivas demonstraram ser superiores às abordagens tradicionais em diversos aspectos críticos da prática obstétrica. Apesar dos desafios associados à sua implementação, os benefícios evidenciados tanto nos resultados clínicos quanto na experiência das pacientes indicam que essas técnicas devem ser consideradas uma prioridade para os serviços de saúde que buscam melhorar a qualidade do atendimento e os desfechos para as gestantes e seus bebês. A continuidade das pesquisas nessa área será essencial para otimizar ainda mais esses procedimentos e garantir que os avanços tecnológicos sejam traduzidos em melhorias concretas na saúde obstétrica.

 

4. CONCLUSÃO  

 

As novas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, demonstraram avanços significativos na prática obstétrica, proporcionando benefícios claros em termos de redução do tempo cirúrgico, menor perda sanguínea, diminuição do período de internação e alívio da dor pós-operatória. Esses fatores contribuem para uma recuperação mais rápida e segura das pacientes, além de reduzir os custos hospitalares e o tempo de afastamento das atividades diárias, o que é essencial para a melhoria da qualidade de vida das gestantes e suas famílias.


A análise qualitativa também revelou que as pacientes submetidas a essas técnicas relataram uma experiência cirúrgica mais positiva, com menor ansiedade e maior satisfação geral. Esses resultados destacam a importância de integrar tecnologias avançadas na rotina dos serviços de saúde, especialmente em um campo tão sensível quanto a obstetrícia, onde os desfechos materno-fetais são prioritários.


No entanto, a implementação generalizada dessas técnicas exige investimentos significativos em treinamento especializado e infraestrutura, bem como a necessidade de uma comunicação clara e eficaz entre os profissionais de saúde e as pacientes. Além disso, é crucial realizar avaliações contínuas dos impactos a longo prazo dessas inovações para garantir que seus benefícios sejam sustentáveis e amplamente acessíveis.


Portanto, este estudo sugere que as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas devem ser consideradas uma estratégia prioritária na modernização da prática obstétrica, com o potencial de melhorar substancialmente os desfechos clínicos e a satisfação das pacientes. O investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias será essencial para consolidar suas vantagens e superar os desafios associados à sua implementação, garantindo que mais pacientes possam se beneficiar desses avanços na saúde obstétrica.


5. REFERÊNCIAS

           

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publicação de artigo científico

Esse artigo pode ser utilizado parcialmente em livros ou trabalhos acadêmicos, desde que citado a fonte e autor(es). Creative Commons, com atribuição e direitos não comerciais (BY, NC).



Como citar esse artigo:


BRAGA, João Lucas Watrin; SOUSA, Leonardo Gomes de; MARTINS, Isabella Pitote da Silva; VALENTE, Lorena Carneiro Rocha; OLIVEIRA, Úlima Souza Cruz Santos; SILVA, Juliana Gama Sampaio da; LIRA, Thais Magalhaes Teixeira; FERREIRA, Filipe Simões; BORGES, Daniel Martins; GUERRA, Tarine Dinis Azevedo. Impactos das novas técnicas cirúrgicas na saúde obstétrica. Revista QUALYACADEMICS. Editora UNISV; v. 2, n. 4, 2024; p. 367-377. ISSN: 2965-9760| DOI: doi.org/10.59283/unisv.v2n4.027


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