SCHOOL PHYSICAL EDUCATION AS A TOOL FOR SOCIALIZATION
Como citar esse artigo:
SANTOS, Francinete Pereira da Silva. Educação física escolar como instrumento de socialização. Revista QUALYACADEMICS. Editora UNISV; v. 2, n. 2, 2024; p. 222-221. ISSN: 2965-9760 | DOI: doi.org/10.59283/unisv.v2n2.011
Autora:
Francinete Pereira da Silva Santos
Graduada em Letras-Língua Portuguesa UFPA-Universidade Federal do Pará - Contato: francine_te1010@hotmail.com
Baixe o artigo completo em PDF
RESUMO
Este estudo visa analisar o papel das aulas de Educação Física no processo de socialização dos alunos. Através de uma revisão de literatura abrangente, o trabalho examina como as atividades físicas facilitam as interações sociais e contribuem para o desenvolvimento social dos estudantes. A pesquisa combina abordagens qualitativas e quantitativas para uma análise mais completa, aplicando o método dedutivo para inferir generalizações a partir de dados específicos observados. Como justificativa para o estudo, verifica-se a necessidade de entender melhor como as práticas educativas em Educação Física podem ser otimizadas para promover habilidades sociais entre os alunos, considerando o contexto educacional em níveis nacional, estadual e municipal. Além disso, responde a questões críticas sobre as contribuições específicas dessas aulas para a socialização, preenchendo uma lacuna importante na pesquisa existente. Os resultados obtidos destacam que as aulas de Educação Física são vitais para a socialização dos alunos, fornecendo um ambiente onde podem aprender a interagir, cooperar e resolver conflitos. As atividades físicas se mostraram não apenas como meio de desenvolvimento físico, mas também como uma plataforma eficaz para o desenvolvimento de competências sociais essenciais. Estes achados são fundamentais para orientar futuras políticas e práticas pedagógicas que visam integrar efetivamente a Educação Física no currículo escolar para maximizar seu impacto no desenvolvimento social dos alunos.
Palavras-Chave: Educação Física; Socialização; Alunos; Ensino-Aprendizagem.
ABSTRACT
This study aims to analyze the role of Physical Education classes in the socialization process of students. Through a comprehensive literature review, the work examines how physical activities facilitate social interactions and contribute to the social development of students. The research combines qualitative and quantitative approaches for a more complete analysis, applying the deductive method to infer generalizations from observed specific data. As a justification for the study, there is a need to better understand how educational practices in Physical Education can be optimized to promote social skills among students, considering the educational context at national, state, and municipal levels. Moreover, it addresses critical questions about the specific contributions of these classes to socialization, filling an important gap in existing research. The results highlight that Physical Education classes are vital for student socialization, providing an environment where they can learn to interact, cooperate, and resolve conflicts. Physical activities have proven not only as a means of physical development but also as an effective platform for the development of essential social skills. These findings are fundamental to guide future policies and pedagogical practices aimed at effectively integrating Physical Education into the school curriculum to maximize its impact on students' social development.
Keywords: Physical Education; Socialization; Students; Teaching-Learning.
1. INTRODUÇÃO
A educação física, em geral, tem se apresentado como um fator fundamental para a sociedade. Aliada ao processo educacional, tem contribuído significativamente para o aprimoramento do ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que é um direito inalienável da criança e do adolescente obterem padrões de vida adequados para o seu desenvolvimento motor e social. As aulas de educação física tornam-se essenciais para as crianças e adolescentes, contribuindo para que possam crescer com qualidade de vida.
Segundo os PCN (1997, p. 22), a partir do Decreto nº 69.450, de 1971, relacionada ao âmbito escolar, apresenta-se como "a atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando". Diante disso, percebe-se a relevância da educação física no ambiente educacional, onde a mesma tem sua função bem definida, por meio de seus objetivos, técnicas e contribuições, favorecendo grandemente o rendimento escolar. Dessa forma, ressalta-se que se trata de um direito já conquistado pelas crianças e adolescentes no sentido de se desenvolverem fisicamente de forma correta, de forma a contemplar suas necessidades físicas fundamentais, como também seu desenvolvimento social.
Contudo, a cada dia evidencia-se notadamente a fundamental importância desta disciplina para o aprimoramento da aprendizagem dentro do âmbito educacional, favorecendo decisivamente para a formação dos educandos como cidadãos, com responsabilidade individual e social.
A educação física vem conquistando seu espaço no ambiente escolar, proporcionando a formação dos alunos gradativamente, sendo um grande agente facilitador para a conquista da socialização e interação no âmbito educacional. Neste sentido, cabe ao professor buscar mecanismos para promover o enriquecimento de suas aulas, inovando e planejando para obter resultados mais positivos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), a educação física na escola poderá contribuir para a autonomia dos alunos, fazendo com que sejam capazes de monitorar suas próprias atividades, onde, através das atividades físicas, poderão conhecer seus limites, traçar metas e explorar suas potencialidades, gerando interação e cooperação entre os alunos.
Contudo, a educação física deve ser trabalhada preferencialmente por profissionais habilitados e capacitados que sejam capazes de ministrar as aulas de forma a incluir todos os alunos no processo de socialização, não deixando que a exclusão domine o foco das aulas, onde o professor deverá ser responsável pela socialização geral entre o grupo, não permitindo que a competitividade natural das atividades físicas em grupo favoreça os conflitos dentro e fora do ambiente escolar.
Desta forma, pode-se afirmar que a educação física, segundo os PCNs, é regulamentada e passa a ser de fato uma disciplina que tem suas competências para interceder e dirigir formas de aprendizagens que possam contribuir com coerência na formação do indivíduo, conduzindo-os para um processo educativo significativo, no âmbito escolar e social, preparando as crianças e adolescentes para viver em sociedade.
2. CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
A trajetória educacional no Brasil começou em 1549 com a chegada dos primeiros jesuítas, liderados pelo governador-geral Tomé de Souza, marcando o início de mais de dois séculos onde o ensino foi predominantemente gerido por esses religiosos. Sob os auspícios de D. João III e alinhados aos objetivos da ordem jesuíta e às metas da colonização portuguesa, esses padres não apenas se dedicaram à catequização dos indígenas, mas também estabeleceram as bases do sistema educacional do país. Eles fundaram escolas elementares e colégios voltados à formação de sacerdotes que atuariam na missão evangelizadora do Brasil, conforme descrito por Meneses em sua obra sobre a história da educação brasileira (MENESES, 2001, p.59).
Percebe-se que, no início da Educação Brasileira, a contribuição católica foi marcante, realizada principalmente pelos padres jesuítas. Durante um longo período da história do Brasil, a Igreja exerceu influência significativa no processo educacional, com anos de dedicação exclusiva à educação religiosa pelos jesuítas, que ministravam aulas e catequizavam em todo o território de Portugal, responsabilizando-se diretamente pela educação na colônia.
A educação física, por sua vez, tem suas raízes nos primórdios da humanidade, praticada intuitivamente pelos primeiros seres humanos com o objetivo de sobrevivência. Atividades como correr, saltar, andar e nadar eram essenciais para o desenvolvimento de movimentos corporais necessários à sobrevivência do homem primitivo.
No Brasil, apenas em 1851 a ginástica foi incorporada ao currículo escolar por meio da lei Nº 630, tornando-se uma disciplina obrigatória, mas omitindo as significativas contribuições da cultura negra, que enriqueceu a arte de exercitar o corpo por meio de suas danças e tradições culturais.
Na década de 70, a educação física era utilizada não exatamente como meio educativo, mas como suporte ao governo, enfatizando o esporte de alto rendimento e preparando os jovens para o militarismo. Já nos anos 90, a disciplina começou a valorizar a promoção da saúde do indivíduo, tornando-se acessível a todos.
Assim, desde o final do século XIX até o início do século XX, as atividades corporais exercidas no âmbito educacional, como dança e ginástica, eram vistas como um reflexo dos modelos sociais, econômicos e políticos da época. A sociedade estava preocupada em capacitar indivíduos para atender às necessidades do contexto em que estavam inseridos, utilizando a força física de homens saudáveis e obedientes em serviço das guerras.
Desta forma, o autor ressalta:
(...) Escrever sobre a história da educação física no Brasil passa ser um meio de refletir sobre suas teorias e práticas elaboradas no passado, propondo-nos novas perspectivas para a atuação profissional no presente (PAGNI. 1996 p. 153).
Conforme o autor destaca, é necessário que se conheça os desafios que a educação física encontrou para que hoje pudesse ser consolidada como uma disciplina capaz de incutir no educando princípios que venha refletir diretamente na sua vida social, pois a mesma como evidencia-se era vista como meio para favorecer a classe dominante, não preocupando-se com o desenvolvimento social e cognitivo do educando, pois é notório que desde o tempo do império, decorrendo ao inicio da república, a educação física sofreu com as grandes influencias do militarismo, carregada de preocupações voltada a saúde, para sanar os possíveis problemas do país através da força dos homens saudáveis, deste modo o interesse é voltado para o favorecimento da classe dominante da época, que comandava o pais.
Afirma Oliveira sobre a educação física:
(...) A prática da educação física e a participação em comemorações e desfiles “cívicos” eram fundamentais para a consolidação da ditadura instalada (OLIVEIRA. 1987 p.59).
Desta forma, Oliveira afirma que a educação física mesmo depois de estar incluída no currículo escolar, ela exercia grande influência do militarismo, formando sujeitos alienados, onde as aulas eram de fundamental importância para inserir no aluno os princípios de um país ditador, que formava o aluno com a intenção de manter os mesmos em caráter de rigidez de uma época mergulhado na submissão militarista.
Ressaltam os autores sobre a educação física:
(...) traziam para essas instituições os rígidos métodos militares da disciplina da hierarquia. Esse fato é a base da construção da identidade pedagógica da Educação Física Escolar, calçada nas normas e valores próprios da instituição militar (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.53).
Os autores relatam a forte influência do militarismo na construção da educação física no âmbito educacional, onde suas práticas e modelos autoritários eram incluídos. Percebe-se que o aluno não tinha autonomia para se desenvolver conforme sua criticidade; a disciplina trabalhava os métodos aos quais era submetida, em consonância com a prática do militarismo da época questionada.
Os autores afirmam sobre a questão da educação: “(...) Práticas pedagógicas como educação física foram pensadas e postas em ação uma vez que correspondiam aos interesses da classe social hegemônica..., ou seja, a classe social que dirige política, intelectual e moralmente a nova sociedade." (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.51).
Ao analisar as finalidades da educação física dentro dos ambientes escolares deste período, depreende-se que ela era posta para satisfazer o desejo da sociedade dominante, que impunha seus anseios em uma época marcada pela industrialização. A preocupação central era habilitar e formar homens que servissem para trabalhar de forma a obter resultados satisfatórios, onde o militarismo e a força, por meio da saúde dos indivíduos, eram os elementos integradores para satisfazer os objetivos do estado.
2.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS BENEFÍCIOS NA APRENDIZA-GEM DO EDUCANDO
Temos assim evidenciado que a educação física escolar contribui de forma significativa na aprendizagem do educando, pois busca desenvolver o sistema motor, intelectual e moral dos alunos. Deve-se ressaltar que o professor, além de trabalhar a prática da disciplina, deve também aliar sua prática à teoria, de maneira que seus alunos tenham rendimentos nas aulas teóricas e compreendam os motivos e as reais necessidades de se praticar determinadas atividades físicas.
Desta forma, compreende-se que o professor de educação física precisa inovar suas aulas, ministrando temas atrativos e ligados ao cotidiano que favoreçam o desenvolvimento cognitivo crescente de seus alunos. Isso inclui em seu planejamento de ensino conteúdos que trabalham o intelecto dos alunos, além de jogos, danças, competições e outros mecanismos que a educação física apresenta em seu contexto.
Soares (1996) ressalta que a aula de educação física é “um lugar de aprender coisas e não apenas o lugar onde aqueles que já dominam a arte de uma determinada prática esportiva vão ‘praticar’ o que já dominam, enquanto aqueles que não sabem continuam sem aprender”. Portanto, o autor relata que nessas aulas o aluno tem a oportunidade de aprender, mesmo que ainda não consiga dominar nenhuma arte. As aulas de educação física passam a ser um momento de inclusão dos alunos, onde o professor age como mediador da aprendizagem.
Mattos et al (2008, p. 33) relata que:
A partir do momento em que o processo de ensino-aprendizagem for caracterizado pela participação efetiva do aluno e do professor, e que haja trocas de experiências, este relacionamento trará muitas contribuições para o desenvolvimento da autonomia do educando, e o professor estará desempenhando seu papel de educador e não de ditador de ordens e regras.
O autor ressalta a importância do papel do professor como mediador e promotor do ensino-aprendizagem com coerência e eficácia. A cooperação do professor frente aos desafios encontrados pelos alunos se torna de grande relevância para que os próprios assimilem o que está sendo ensinado. Desta forma, a escola precisa trabalhar mecanismos para que a autonomia dos alunos se desenvolva a cada dia, buscando também parcerias com os educandos, facilitando o processo de ensino-aprendizagem e criando sua imagem de educador, e não de ditador, para que o cognitivo dos alunos se amplie para novos horizontes de aprendizagem.
3. A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO
A educação física escolar, com suas diversas atividades físicas e esportivas, torna-se um instrumento de socialização ao aproximar os alunos uns dos outros, oferecendo a oportunidade de aceitar e ser aceito por todos os envolvidos, tornando as aulas prazerosas e criativas, desenvolvendo a autoconfiança e a capacidade de lidar com vitórias e derrotas, promovendo a socialização e preparando o educando para a vida.
Friedman afirma: "Os jogos lúdicos permitem uma situação educativa cooperativa e interacional, ou seja, enquanto alguém está jogando, está executando regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo ações de cooperação e interação que estimulam a convivência em grupo." (Friedman, 1996, p. 41).
Nahas (2003) menciona que vários fatores podem contribuir para a aptidão física das crianças. Além dos fatores ambientais, sociais, pessoais e genéticos, a aptidão física pode também ser influenciada pelo estado de saúde, nutrição e prática regular de exercícios físicos (Nahas, 2003, p. 41).
Para Darido (2001), os conteúdos da educação física abrangem a vida social: Quando nos referimos a conteúdos, estamos englobando conceitos, ideias, fatos, processos, princípios, leis científicas, regras, habilidades cognitivas, modos de atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudos, de trabalho, de lazer e de convivência social, valores, convicções e atitudes (Darido, 2001, p. 15).
Darido (2001) também destaca o papel relevante da educação física:
Assim, o papel da Educação Física ultrapassa o ensinar esporte, ginástica, dança, jogos, atividades rítmicas, expressivas e conhecimentos sobre o próprio corpo para todos, em seus fundamentos e técnicas (dimensão procedimental), mas incluir também os seus valores subjacentes, ou seja, quais atitudes os alunos devem ter nas e para as atividades corporais (dimensão atitudinal). E finalmente, busca garantir o direito do aluno de saber por que ele está realizando este ou aquele movimento, isto é, quais conceitos estão ligados a esses procedimentos (dimensão conceitual) (Darido, 2001, p. 20).
Libâneo (2001) afirma que as instituições de ensino têm como objetivo habituar o aluno para viver em sociedade. Assim, percebe-se que o ambiente escolar é um local de socialização, onde a aula de educação física tem como um dos seus principais objetivos formar cidadãos preparados para viver em sociedade, valorizando a interação e reconhecendo os limites de cada indivíduo.
3.1 SOCIALIZAÇÃO DENTRO E FORA DA ESCOLA
Compreende-se que o trabalho com a educação física no âmbito escolar pode gerar a socialização entre as crianças, repercutindo também na vida social fora da escola. Ressalta-se que a família é uma das principais responsáveis por mediar essa interação entre aluno e escola.
Conforme Lane, o processo de socialização da criança inicia-se na família (Lane, 2001). Assim, a família se torna um agente de suma importância para a vida social eficaz de seus filhos.
Segundo Reis (1984), a família é a mediadora entre o sujeito e a sociedade, e torna-se um mecanismo em que os filhos se espelham para refletir no meio social. Por sua vez, a escola complementa a educação que a criança traz de casa, atuando sistematicamente, onde o professor busca transmitir valores éticos e sociais, respeitando a cultura de cada pessoa.
Para Parsons (1955, citado por Lane, 2001), a família tem por finalidade desenvolver a socialização como base para o indivíduo viver em sociedade.
Segundo Saviani (1983, citado por Lane, 2001, p. 129), a escola tem a função de: "A escola tem função de promover a correção da marginalidade na medida em que contribui para a constituição de uma sociedade cujos membros, não importam as diferenças de quaisquer tipos, se aceitem mutuamente e se respeitem na sua individualidade específica."
Verifica-se a importância do papel da escola, que tem a função de corrigir possíveis erros nos alunos por meio das aulas de caráter social, aproximando os alunos uns dos outros, aproveitando para ensinar valores e preparar o aluno para atuar no meio social, sem discriminação, aceitando e respeitando todos.
Conforme Libâneo (2001), a escola tem o objetivo de habituar o aluno a viver bem na sociedade em que está inserido.
As aulas de educação física apresentam-se como um momento de socialização, interação e cooperação, podendo servir como parâmetro na vida social do aluno fora do âmbito escolar. Nas aulas de educação física, trabalham-se temas como o respeito e a obediência a regulamentos, valorizando as opiniões de cada indivíduo e promovendo a inclusão, que é fundamental para o processo educativo de cada criança e pode refletir na vida adulta de cada um.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com as análises realizadas, percebe-se que muitos alunos ainda não consideram as aulas de educação física como um meio que proporciona saúde, socialização e interação entre os educandos; muitos ainda têm uma visão pessimista sobre as aulas práticas. Assim, verificou-se que a escola precisa revisar seus conceitos e mecanismos para favorecer a inclusão desses alunos nas aulas práticas de educação física.
É necessário que o educador analise a situação da inclusão, a fim de sanar os diversos problemas e reverter este quadro no meio educacional, visto que o objetivo principal das aulas práticas é proporcionar saúde, interação e socialização entre os educandos, minimizando e buscando eliminar qualquer tipo de preconceito no ambiente escolar, com o intuito de formar seres humanos capazes de conviver harmoniosamente em sociedade, respeitando e compreendendo o próximo.
É correto afirmar que os alunos que frequentam e valorizam as atividades físicas, como um meio de promoção da saúde, têm uma melhor qualidade de vida. Assim, o aluno que participa ativamente das aulas práticas de educação física não está mais envolto em sedentarismo, podendo ter uma vida saudável e promovendo a satisfação com o aprendizado.
Como medida de intervenção, sugere-se que as aulas de educação física passem urgentemente por uma transformação, adquirindo um caráter inovador. Devem também ser repensadas e mais bem planejadas de maneira a despertar o interesse e a participação ativa dos alunos que não gostam de participar das aulas, tornando-as um elemento carregado de significado, real aprendizado e promotora da socialização e inclusão social.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Leis de Diretrizes de Base de Educação Nacional: Presidência da República do Brasil – Brasília: Casa Civil, 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física: Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
DARIDO, S.C. Os conteúdos da Educação Física escolar: influências, tendências, dificuldades e possibilidades. Perspectivas da Educação Física escolar. UFF, v.2, n.1, p. 5-25, 2001.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
GUIMARÃES, A. A.; PELLINI, F. C.; ARAUJO, J.S.R.; MAZZINI, J.M. Educação Física Escolar: Atitudes e Valores. Motriz. São Paulo, vol.7, n.1, p.17-22, Jan-Jun, 2001.
LIBÂNEO, José C. Psicologia educacional: uma avaliação crítica. In: LANE, S. T. M.; CODO, W. (Orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento. 13 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 2001. p.154-180.
MENESES,Carvalho,de,Guaberto,João.et al.Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3.ed. ver. E atual. Londrina: Midiograf, 2003.
OLIVEIRA, Vitor Marinho de.(org.). Fundamentos Pedagógicos-Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,1987.
PAGNI, Pedro A. As contribuições da História para a Educação Física: um ponto de vista. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, vol.17,n°2-jan.1996: pag.153.
REIS, José R. T. Família, emoção e ideologia. In: LANE, S. T. M.; CODO, W. (Orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento. 13 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. P.99-124.
SOARES, C. L. Educação física escolar: Conhecimento E especificidade. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, supl.2, p.6-12, 1996. Disponível em:<http: www.usp.br>. Acesso em: 15 de março de 2010.
________________________________
Esse artigo pode ser utilizado parcialmente em livros ou trabalhos acadêmicos, desde que citado a fonte e autor(es).
Como citar esse artigo:
SANTOS, Francinete Pereira da Silva. Educação física escolar como instrumento de socialização. Revista QUALYACADEMICS. Editora UNISV; v. 2, n. 2, 2024; p. 222-221. ISSN: 2965-9760 | DOI: doi.org/10.59283/unisv.v2n2.011
Baixe o artigo científico completo em PDF Educação física escolar como instrumento de socialização:
Acesse o v. 2 n.2 da Revista Qualyacademics, edição completa:
Publicação de artigos em revista científica com altíssima qualidade e agilidade: Conheça a Revista QUALYACADEMICS e submeta o seu artigo para avaliação por pares.
Se preferir transformamos o seu trabalho de conclusão de curso em um livro. Fale com nossa equipe na Editora UNISV | Publicar Livro
Comments